Não sou noveleira assídua por falta de tempo.
Mas conheço a saga das Helenas das tramas de Manoel Carlos, o Maneco, autor de novelas da Rede Globo.
Suas histórias são fantásticas e essa última, Viver a Vida não é diferente.
Mas minha intenção não é fazer uma análise das novelas dele, e sim, de um fato comum que ocorreu nesta e na anterior, Caminho das Índias, outra obra prima de Glória Perez: a dúvida de quem realmente são os protagonistas.
Lembro da expectativa às véspéras da estréia principalmente com a volta do galã Marcio Garcia (no papel de Bahuan) que faria par romântico com a bela Juliana Paes (Maia) em Caminho das Índias.
Tal não foi a surpresa quando sorrateiramente, o ator Rodrigo Lombardi roubou a cena (e os suspiros de milhões de telespectadoras) ofuscando o brilho de quem deveria ser o mocinho da história (ou já estava ofuscado?).
Em Viver a Vida, o casal protagonista Marcos (José Mayer) e Helena (Taís Araújo) vem perdendo lugar para os gêmeos Miguel/Jorge (Mateus Solano, mais um galã, claro) e Luciana (Alinne Moraes), que tem feito excelente atuação como tetraplégica e até me emocionou em uma de suas cenas.
Pois, fato é que as escolhas não foram felizes nos dois casos. Maia e Bahuan assim como Helena e Marcos, não tiveram a tão afamada química, que até nos romances de mentirinha, é de vital importância para o sucesso.
A atuação de Márcio Garcia foi péssima. Mas ele é um bom ator. Quem não lembra do Michê, que fez par com Cláudia Abreu (maravilhosa atriz) na novela Celebridades?
Para concluir, o casal Helena e Marcos são sem graça. A bola está nas mãos de Miguel e Luciana, pois até Jorge e Luciana não tem química. E falando nisso, não posso deixar de parabenizar a fantástica atuação de Mateus Solano no difícil papel de gêmeos, que se destacou na minisérie Maysa, indo direto para novela das 8h (que agora é 9h) e já no posto de galã.
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